domingo, 13 de março de 2011

"De repente, não mais que de repente."

Tão ali, tão da noite pro dia. Noite, que logo se fez sol, numa rapidez questionável. Fez-se luz tão logo, que rompeu amores de jovens adoradores da lua. Noite do mar, que logo ficou azul. Noite que nem durou um dia. Que encantava os olhos negros, tão negros como ela. Que me viu noitar e notou que precisava ir, pois sentia-se distante. Nem seu frio, nem seus ventos renderam atenção. Resolveu que ficar apenas assistindo não saciava seu desejo. Agiu. Fugiu do céu tão veloz, como se tivesse envergonhada de seu papel. Noite... Um dia voltará, após o dia-a-dia do dia que se passa.

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